Em um mundo repleto de novos aparatos tecnológicos
utilizados na luta contra o crime, a Fonoaudiologia Forense vem ganhando espaço
crescente no auxílio à Justiça. Essa área de atuação, ampla e promissora, tem
despertado a atenção de muitos estudantes e fonoaudiólogos: prova disso é que o
assunto foi o mais votado para ser abordado na X Semafon, que será realizada de
10 a 14 de setembro na Unicamp. Mas o que você sabe sobre a Fonoaudiologia
Forense? Confira abaixo algumas informações retiradas do site oficial da
Academia Brasileira de Fonoaudiologia Forense e participe da X Semafon para
aprender ainda mais sobre essa área em ascensão!
O que é a Fonoaudiologia
Forense?
“A Fonoaudiologia Forense é a interface entre a lei e a
ciência da comunicação humana. É a aplicação de técnicas científicas dentro de
um processo legal e abrange todas as questões relacionadas à comunicação nas
áreas da voz, fala, linguagem oral, escrita e audição”.
Que conhecimentos o
fonoaudiólogo precisa ter para atuar nessa área?
“A perícia na área da comunicação envolve habilidade,
experiência e profundos conhecimentos de acústica, fisiologia da fonação,
anatomia, linguagem, psicoacústica, informática, dentre outras áreas comuns”.
Para que serve a
Fonoaudiologia Forense?
“A Fonoaudiologia Forense pode auxiliar na investigação de
crimes e delitos comuns relacionados à comunicação humana. Situações como
ameaças, chantagens, sequestros, gravações telefônicas e gravações de áudio e
vídeo, entre outros, podem ser investigadas, identificadas e esclarecidas”.
Como o fonoaudiólogo
pode se preparar para atuar nessa área?
Existem diversos cursos que podem capacitar o fonoaudiólogo
para realizar exames como identificação biométrica de falante (perícia de voz,
fala e linguagem); identificação biométrica da escrita (grafotecnia); análise
de conteúdo de áudio e vídeo; análise do perfil comunicativo do falante;
análise de linguagem criptografada e outras demandas relacionadas à área. O
próximo curso da AcadeFfor, por exemplo, será realizado no Rio de Janeiro e
terá início em março.
Fonte: Academia Brasileira de Fonoaudiologia Forense
(AcadeFfor).
Comissão 2012